sábado, 18 de agosto de 2012

Professor Márcio Moura faz palestra sobre profissões

Mais uma vez a parceria entre mim e o professor Márcio deu certo. A sua maneira de falar e colcoar as coisas para o público jovem é que encanta a todos. Falar para jovens sobre a profissão que ele irá abraçar pelo resto de sua vida, dá conselhos e abrir seus horizontes é sua tarefa.
Aqui, alguns trechos dam palestra:
Professora Simone Lessa e Professor Márcio Moura
 

Agroecologia


Diminuir os impactos da agricultura no meio ambiente é a principal meta desta tecnologia
Orientar as atividades rurais para que não prejudiquem o equilíbrio do meio ambiente nunca foi tarefa fácil. E diante da crescente preocupação com os impactos provocados pelo homem no espaço natural, encontrar saídas para reduzir ao máximo os efeitos negativos da agricultura é mais que necessidade. É urgência.

Uma nova área de ensino, ainda tímida, pode ser uma saída para suavizar os choques causados pela relação desarmônica entre agricultor e ecossistemas: a Agroecologia. A proposta curricular do curso caminha lado a lado com os parâmetros de desenvolvimento sustentável, formando um profissional capaz de encontrar melhores e viáveis soluções para aperfeiçoar o relacionamento do agricultor com a terra.

E não é só isso. O profissional também estará capacitado para trabalhar em empresas e entidades ligadas ao planejamento de atividades ligadas à produção agrícola. Como o Brasil é um território de extensões continentais, o ensino da Agroecologia pode se tornar direcionado a cada realidade regional. A Universidade Estadual do Amazonas, por exemplo, busca a formação de profissionais voltados para a inovação tecnológica, com o objetivo de desenvolver de forma sustentável as comunidades rurais da região.

No Brasil, a Agroecologia é oferecida nas formas de bacharelado e Curso Tecnológico. No geral o egresso da universidade poderá:

- analisar características econômicas, sociais e ambientais dos diversos segmentos do agronegócio;
- planejar, organizar e monitorar a exploração dos solos utilizados;
- implantar e gerenciar sistemas de controle de qualidade da profissão.

Tanto o bacharel quanto o tecnólogo terá noções básicas de Química, Biologia e Física, além de disciplinas mais específicas como Extensão Rural e Sistemas de Produção Sustentáveis.
Instituições de ensino

Região Centro-Oeste
Distrito Federal: IFB
Mato Grosso do Sul: UEMS
Região Nordeste
Bahia: UFRB
Paraíba: UEPB; IFPB
Pernambuco: IFSertão-PE (Petrolina)Rio Grande do Norte: IFRNSergipe: IFS

Região Norte
Acre: IFAC
Amazonas: UEA; IFAM

Região Sudeste
Minas Gerais: IFSEMG
São Paulo: UFSCar.

Região Sul
Paraná: UFPR; IFPR

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Ciências Atuariais


É preciso se dar bem com números neste curso
De acordo com o artigo 1º do Decreto 66.048, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de atuário, este profissional é o “técnico especializado em matemática superior que atua, de modo geral, no mercado econômico-financeiro, promovendo pesquisas e estabelecendo planos e políticas de investimentos e amortizações e, em seguro privado e social, calculando probabilidades de eventos, avaliando riscos e fixando prêmios, indenizações, benefícios e reservas matemáticas”.

Desde 2005, o número de cursos no Brasil passou de 5 para 13, o que já dá pra notar que o mercado está necessitando cada vez mais desta carreira. No setor privado as melhores opções estão entre as companhias de seguros, entidades abertas de previdência complementar, operadoras de planos de saúde e empresas de capitalização. Algumas companhias nacionais e multinacionais contratam o atuário como consultor em gestões de risco financeiro. As melhores oportunidades estão em São Paulo e Rio de Janeiro, mas com o alto crescimento de seguradoras em Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba e Fortaleza, o mercado está apto a receber um grande contingente de egressos deste curso.

Quando formado o atuário poderá:

- Fiscalizar a situação financeira de seguradoras e empresas de previdência;
- Calcular o valor de parcelas e prêmios de seguros, planos de saúde e previdência complementar;
- Definir cláusulas de apólices;
- Controlar e programar reservas financeiras de empresas de seguro e
- Atuar em entidades financeiras, entidades de previdência privada, companhias de capitalização, sistemas oficiais de previdência e seguro e outras empresas do mercado financeiro.

O curso é perfeito para quem gosta de números e contas, muitas contas. As principais disciplinas do curso, que tem duração média de 4 anos, são cálculo probabilístico, matemática financeira, teoria do seguro privado, teoria do seguro social, estatística, contabilidade, administração, economia, processamento de dados e cálculo numérico.

Instituições

Região Nordeste
Ceará: UFCParaíba: UFPBPernambuco: UFPERio Grande do Norte: UFRNSergipe: UFS

Região Sudeste
Minas Gerais: UFMG, UNIFAL, PUC-MinasRio de Janeiro: UFRJ, UFF, UERJ, EstácioSão Paulo: USP, PUC-SP

Região Sul
Rio Grande do Sul: UFRGS

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Comunicação das Artes do Corpo


O curso forma alunos capazes de se comunicar com o corpo
Este curso não tem precedentes no Brasil, nem no exterior. É extremamente novo e voltado para aqueles que entendem o corpo como primeiro meio de comunicação humana, antes mesmo dos desenhos e da fala. A arte produzida pelo corpo é vista como um dos passos do homem no seu processo evolutivo.

Ao entender o corpo como parte da linguagem artística é possível pesquisar as criações de dança, teatro e performance como processos de comunicação. A profissão ainda não está no mercado, mas é possível prever o seu sucesso, haja vista sua preocupação em inovar pesquisas em saberes que, até então, estavam isolados, como comunicação e artes. Este profissional será capaz de desenvolver novas técnicas em comunicação corporal, procedimentos cênicos, além de utilizar a tecnologia como aliada no desenvolvimento de inovações no mercado publicitário e de mídias.

Ao terminar a graduação o profissional poderá atuar como:

- Divulgador do corpo como mídia nos seus processos de comunicação com o ambiente;
- Criador-intérprete;
- Dramaturgista;
- Preparador corporal;
- Curador;
- Produtor e
- Programador cultural.

O currículo dos 4 anos de formação conta com disciplinas como artes do corpo, improvisação, dramaturgia, mercado cultural, corpo na ciência, anatomia, visagismo, técnica vocal e estudos da produção contemporânea. Desde o primeiro ano do curso o aluno pode montar a sua grade de estudos de forma a se especializar na área em que tiver maior interesse, seja ela a dança, o teatro ou a performance. Por enquanto, a única faculdade que oferece esse curso é a
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Comunicação em Computação Gráfica


Um elo inovador da área de comunicação gráfica
Para os amantes da comunicação digital, um novo elo de aprendizagem. Com a crescente importância das mídias digitais para os meios de comunicação e para as agências, um novo campo de trabalho surgiu para satisfazer este mercado ansioso por profissionais capacitados para o ramo: o curso tecnológico em Computação Gráfica.

O campo de atuação de um tecnólogo formado nesta área está em ascensão, devido, principalmente, à necessidade das diversas áreas de comunicação de se enquadrar ao atual crescimento da mídia digital. Desde agências de Publicidade e Propaganda a produtoras de cinema e áudio precisam de profissionais qualificados que possam trazer mudanças e inovações.

O curso especializa o profissional para desenvolver atividades ligadas à comunicação de cunho digital, abrangendo disciplinas como desenho técnico, processos e métodos. Também conhecida como Comunicação e ilustração digital, a graduação une ensinamentos técnicos com a prática, demonstrando como a área evolui no âmbito mercadológico. Para isso, o estudante terá o contato com diversas atividades como:

• Desenvolvimento de composições utilizando ferramentas gráficas no computador;
• desenvolvimento da capacidade criadora a partir de exercícios de equilíbrio, contrastes, tipografia e cores;
• edição e manipulação de imagens (tratamento, recorte, manipulação e fusão de imagens);
• produção de filmes voltados à CG (composição e 3D), de interfaces e objetos para multimídia, filmes digitais para televisão e vídeo e efeitos especiais para cinema e televisão;
• desenvolver animações 3D e modelagem de objetos.

Com duração média de dois anos, a graduação prepara o profissional por meio de diversas disciplinas práticas e teóricas como: Historia da Arte, Metodologia Científica, Computação Gráfica 3D e Animação e Oficina de Roteiro Audiovisual.

Por se tratar de um ramo novo da comunicação, esta graduação tecnológica ainda está restrita aos campi da Universidade Paulista (Unip) situados nas cidades paulistas de São Paulo, Jundiaí e São José dos Campos.
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Comunicação empresarial


A palavra chave para o sucesso de uma empresa
Nunca se falou tanto em comunicação no ambiente empresarial como agora. Manter uma boa relação com a mídia já não está mais em segundo plano. Nas constantes mudanças que estão ocorrendo deste o final do século passado, o chamado “quarto poder” é o principal formador de opinião e ferramenta fundamental para a manutenção da boa imagem de qualquer negócio.

O estudo das assessorias de comunicação é recente e faz parte da grade curricular dos cursos de Jornalismo e Relações Públicas. Os interessados por essas áreas têm agora uma opção mais especializada de formação superior: trata-se da Tecnologia em Comunicação Empresarial, graduação que pode ser considerada uma especialização em assessoria institucional.

Ao final dos dois anos de curso, o profissional estará por dentro das principais técnicas de divulgação da boa imagem da empresa para a sociedade. Para isso, desenvolverá ações para transformar um pequeno acontecimento da empresa em notícia de jornal. E quando isso acontece, seu objetivo principal é alcançado.

A comunicação entre os funcionários e com os setores diretamente ligados aos serviços prestados pelo negócio também faz parte das ações dessas assessorias. E todos os mecanismos criados para manter o bom relacionamento entre chefia e escalões da empresa e clientes são essenciais para manter a boa competitividade no mercado e fidelização. E tudo isso pode ser conseguido utilizando desde as mais simples até as mais sofisticadas ferramentas de comunicação, como jornais-murais e intranet.

E com a percepção da importância das assessorias de comunicação, o mercado de trabalho está em ascensão. Desde os mais simples negócios até as grandes multinacionais necessitam de serviços como este para divulgar de forma direta e eficaz o trabalho realizado. Assessores de comunicação podem atuar ainda no setor público.

O curso

Disciplinas multidisciplinares fazem parte do currículo desta tecnologia. Noções básicas de psicologia, economia e mercado, endomarketing e sociologia serão dadas aos futuros tecnólogos. Mas as matérias mais específicas são as que mais ocupam as 1600 horas da graduação, como Fundamentos da Comunicação, Gerenciamento da Informação Empresarial, Imagem Organizacional, Redação Jornalística e Oficial.
Instituições de ensinoRegião Centro-OesteDistrito Federal: UniplanGoiás: IUESOMato Grosso do Sul: ICEGES
Região NordesteBahia: IBES
Região SudesteEspírito Santo: FAVIMinas Gerais: FACMinasSão Paulo: Uniban, FTI
Região SulParaná: UTFPR, IESFISanta Catarina: IESGF

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Conselheiro de aposentadoria


O profissional que auxiliará a planejar a aposentadoria
O nome é autoexplicativo, porém o curso ainda não existe, nem mesmo o nome da carreira. O surgimento de profissionais responsáveis por ajudar a planejar a aposentadoria é uma tendência apontada pela pesquisa “Carreiras do Futuro”, coordenada pelo Programa de Estudos do Futuro, da Fundação Instituto de Administração (FIA), de São Paulo.

Dentre as profissões com boas perspectivas de se desenvolver até 2020, a de consultor de aposentadoria aparece como a quarta mais promissora. As pessoas buscarão mais qualidade de vida, demandando serviços que facilitem as suas vidas e tragam comodidade.

Segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feita em 2008, a vida média da população do Brasil alcançará, em 2050, o patamar de 81,29 anos, basicamente o mesmo nível atual da Islândia (81,80), China (82,20) e Japão (82,60). Nesse cenário, o conselheiro de aposentadoria tem boas chances de virar realidade para atender às demandas desse novo público maduro.

O consultor de aposentadoria ensinará a poupar e investir, pensando em que idade o profissional quer se aposentar e qual renda é mais adequada. Ele também ajudará a refletir sobre alternativas de investimento, plano de saúde e até mesmo no retorno ao mercado de trabalho depois de aposentado.

Mas não somente do planejamento financeiro cuidará o conselheiro de aposentadoria. Além disso, ele auxiliará o aposentado a programar o seu tempo. Para isso, o consultor se reunirá com os interessados, traçará planos de ações, colocará ferramentas online à disposição dos clientes e realizará encontros esporádicos, tudo para que o aposentado pratique atividade agradáveis.

A futura carreira envolve conhecimentos nas áreas de recursos humanos e finanças. Quando for lançado, o curso deverá incluir disciplinas como finanças, empreendedorismo, gestão de pessoas, planos de saúde, cálculos atuariais, práticas culturais e serviços previdenciários.

O essencial para quem se interessou pela profissão é gostar de pessoas mais velhas. Elas têm ideias formadas e querem ser respeitadas, por isso é preciso ter jeito para lidar com os aposentados e auxiliá-los.

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Economia Agroindustrial


O mercado mais rentável do Brasil
O agronegócio hoje representa 30% do Produto Interno Bruto – PIB – do Brasil e vem se tornando um campo seguro para investimentos. Esta área tem contratado cada vez mais profissionais para preencher o mercado de trabalho. O economista agroindustrial é, antes de tudo, um economista e, por isso, deve estar apto a construir, ampliar e preservar o patrimônio de pessoas, empresas e governos.

O curso de economia agroindustrial nada mais é que um curso de ciências econômicas com ênfase em agrobusiness, o negócio mais lucrativo do Brasil. A graduação oferece uma formação em teoria econômica, métodos quantitativos e computacionais, princípios de desenvolvimento sustentável, planejamento estratégico e gestão de recursos naturais. Além destes, é possível desenvolver grandes competências em áreas fortes do mercado de trabalho como agronegócio, gestão dos recursos naturais e planejamento regional. No curso da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – Esalq – da USP o aluno deve montar seu currículo escolhendo 11 dentre 35 disciplinas. Isto ajuda o estudante a traçar seu caminho de acordo com o seu perfil, desde o começo da graduação.

O profissional pode atuar:

- No mercado agroindustrial;
- Em empresas de estratégia e política internacional;
- Em empresas de pesquisas;
- Em bolsas de valores;
- Em órgãos ambientais e
- Organizações não-governamentais.

As principais matérias da graduação são economia, matemática, administração, empreendedorismo, história do pensamento econômico, estatística, econometria, contabilidade, sociologia, marketing rural e ecoturismo.

As universidades que disponibilizam essa formação superior são a
Esalq (USP) e Universidade do Contestado (UnC),
em Santa Catarina e Paraná.
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Ecorrelações


O termo remete à questão do meio ambiente
O nome é um tanto quanto estranho, mas a atividade lidera o ranking das profissões emergentes até 2020. É o que mostra a pesquisa “Carreiras do Futuro”, realizada pelo Programa de Estudos do Futuro (Profuturo) da Fundação Instituto de Administração (FIA).

A atribuição principal do profissional será conciliar desenvolvimento e conservação ambiental. Para isso, é preciso intermediar a comunicação e o trabalho com consumidores, grupos ambientais e agências governamentais para elevar, ao máximo, os programas ecológicos.

A palavra-chave para os interessados nesse campo é sustentabilidade. Cada vez mais, o conceito ganhará força, o que aumentará a atuação de profissionais nas áreas ambientais. Ecorrelações é, na verdade, um novo nome para uma função já existente em algumas corporações líderes na questão do monitoramento de suas impressões frente à opinião pública, que cuidam para que os resultados econômico-financeiros respeitem o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável de comunidades.

Caso se consolide, a carreira abrigará profissionais de áreas afins. Engenheiros empenhados no controle socioambiental; administradores e gestores de marketing dispostos a conciliar as ambições empresariais a uma vida de melhor qualidade; ecólogos e sua compreensão sobre a biodiversidade; economistas organizados para desenvolver novas relações de custo-preço ambientalmente corretas; cientistas preparados para expandir os estudos aplicados a tecnologias sustentáveis.

A gerência de Ecorrelações não só colocará a sustentabilidade como eixo central dos negócios. Os empregos tradicionais, impulsionados pela tendência, e os novos profissionais terão que incorporar aptidões, a fim de entender o conceito verde e saber sobre o impacto ambiental de sua função.

O profissional do futuro será aquele capaz de ver o “todo” e achar a melhor solução de sua parte, tudo isso dentro da perspectiva de respeito relacionada ao meio ambiente. Suas atividades levarão em conta os reflexos ambientais, tanto antes, como depois de executadas. É um desafio! As universidades terão que formar profissionais capazes de enxergar mais do que as partes.
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Engenharia de Aqüicultura


Este é um tipo de fazenda marinha, técnica estudada neste curso
Assim como várias outras graduações, esta nasceu de uma disciplina oferecida em outro curso: o de Agronomia. O país tem uma costa extensa e, com ela, grandes oportunidades e potencial para cultivo de peixes. A intenção é que este profissional possa cuidar desde a produção, engorda, processamento até a distribuição do produto final para o consumidor. Esse produto pode advir de pisciculturas (peixes), raniculturas (rãs), ostreiculturas (ostras), mitiliculturas (mexilhão), carciniculturas (crustáceos, como caranguejos) ou de cultivo de peixes ornamentais.

A grande preocupação do curso é formar profissionais atuantes no meio ambiente e que forneçam projetos e novas técnicas de produção que explorem de forma sustentável os produtos aquáticos. Assim sendo, o engenheiro poderá projetar fazendas marinhas e desenvolver técnicas para o aumento da produção de organismos de água doce ou salgada com alta qualidade nutricional.

Ao se aprofundar nas áreas de cultivo, engenharia, economia e administração, o engenheiro estará apto a preencher vários postos de trabalho que surgem todos os dias – ou se tornar um empregador e trabalhar no seu próprio negócio. Um destes postos está na área de frigoríficos com foco em exportação que vêm contratando esse profissional para auxiliar os seus trabalhos, principalmente naquilo que se refira à qualidade de recepção e conservação dos produtos.

O egresso da faculdade pode:

- Elaborar, executar, supervisionar e avaliar planos, projetos, programas e ações aquícolas;
- Identificar problemas e propor soluções viáveis;
- Trabalhar em empresas privadas, do Estado ou não-governamentais;
- Atuar na água, dentro dos barcos e
- Atuar em terra, coordenando trabalhos.

As principais matérias do curso são cálculo, estatística, ecologia, zoologia, biologia aquática, bioquímica, meteorologia, hidrologia, fisiologia, administração, economia, direito e sociologia, além de passar quase metade do seu curso em aulas práticas como técnicas de navegação e cultivo de peixes, moluscos e crustáceos.

Este curso é disponível como graduação ou tecnológico e também pode ser conhecido como Engenharia de Pesca ou somente Aqüicultura. As principais instituições que o oferecem estão no litoral ou perto de rios importantes no país.

Instituições
Região Nordeste
Alagoas: UFALBahia: UFRB (Cruz das Almas)Ceará: UFCMaranhão: UEMA (São Luís)Pernambuco: UFRPE (Recife e Serra Talhada)Piauí: UFPIRio Grande do Norte: UFRN (Natal); Ufersa (Mossoró)Sergipe: UFS (São Cristóvão)
Região Norte
Amazonas: UFAM; FMFPará: UFPA (Bragança); UFRA (Belém); IFPA (Castanhal)Rondônia: UNIR
Região Sudeste
Espírito Santo: IFES
Região Sul
Paraná: UFPR (Palotina e Pontal do Paraná); UFFS (Laranjeiras do Sul); Unioeste (Toledo)Rio Grande do Sul: UNIPAMPA (Uruguaiana)Santa Catarina: UFSC (Florianópolis)

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Engenharia de Energia


A habilitação prepara o profissional para lidar com todos os tipo de energia
O momento de ascensão pelo qual passa a economia brasileira traz como conseqüência o crescimento de novas tecnologias de produção de energia, como é o caso dos investimentos do governo na área de biocombustíveis. Sem contar, é claro, com a caça incessante por novas reservas de petróleo no país. Isso levando em conta ainda as implicações diretas deste processo para o aumento da devastação ambiental.

Todos esses fatores foram fundamentais para a criação de um novo ramo de ensino responsável por formar profissionais habilitados para desenvolver sistemas eficazes de geração de energia, que aliam crescimento econômico e desenvolvimento sustentável. Trata-se da Engenharia de Energia, graduação ainda recente no país, mas com grandes perspectivas de crescimento.

O egresso deste curso estará preparado para lidar com todas as formas de energias, sejam elas renováveis, como a hídrica, eólica e a solar, ou não renováveis, no caso do petróleo, carvão e material radiativo. O engenheiro de energia planeja todas as etapas de utilização da energia, desde o desenvolvimento do melhor sistema até a distribuição.

O profissional pode atuar na administração pública, avaliando as necessidades da região com o intuito de encontrar soluções econômica e socialmente viáveis, criadas de forma sustentável para diminuir ao máximo as agressões ao meio ambiente. Cabe também ao engenheiro de Energia coordenar programas de contenção e uso racional das fontes energéticas.

O setor industrial é o que mais oferece oportunidades de trabalho para esses novos engenheiros. Por isso, os estados com economias baseadas no segundo setor são os mais fortes do ramo, como é o caso da Região Sudeste. Os grandes investimentos em usinas de biodiesel no país também são campos fortes de atuação.

Curso

Na faculdade, o estudante terá contato com as disciplinas básicas da Engenharia, como Matemática, Física, Informática e Economia. Na parte específica, o curso aborda as áreas como eletricidade, combustíveis, potenciais hidráulicos, energia solar, térmica, nuclear e eólica. Os alunos estudam também a legislação e as normas que regulam o setor.

Instituições

Região Centro-Oeste
Distrito Federal: UnB.Mato Grosso do Sul: UFGD.
Região NordesteCeará: UFC
Pernambuco: UFPE
Rio Grande do Norte: Ufersa.

Região Sudeste
Minas Gerais: UNIFEI; PUC-Minas.São Paulo: UFABC.

Região Sul
Paraná: UNILARio Grande do Sul: UFRGS; Unipampa.Santa Catarina: UFSC

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Engenharia Industrial Madeireira


Este profissional deve cuidar do desenvolvimento de recursos naturais
Não, este curso não forma marceneiros, e sim um profissional que está sendo cada vez mais requisitado no mercado. A idéia do tema da carreira surgiu a partir de uma disciplina ministrada em Engenharia Florestal, que com uma demanda crescente de maior especialização no assunto foi possível criar uma faculdade independente.

O Brasil tem uma das maiores reservas de madeira do mundo e saber como aliar o desenvolvimento social e econômico respeitando o equilíbrio com o meio ambiente já é motivo suficiente para convencer da importância dessa formação acadêmica. O setor madeireiro e sua cadeia produtiva crescem em níveis nunca antes vistos nas regiões sul, centro-oeste e norte, empregando 9% da população economicamente ativa.

O engenheiro industrial madeireiro trabalha dentro da indústria, de forma a otimizar o processamento da matéria-prima, preocupando-se em aplicar inovações tecnológicas conscientes de modo a não extinguir os recursos naturais. Para isso, o curso se propõe a formar um profissional com domínio na utilização de tecnologia de processamento de produtos florestais.

A faculdade tem duração de 5 anos e sua primeira turma formou-se em 1999 e, segundos dados das universidades, ninguém está fora do mercado. Mais uma prova de que o investimento nessa carreira é promissor e fará a diferença nessa nova etapa mundial de preocupação com o futuro ecológico do planeta.

O profissional formado poderá:

- Atuar em segmentos industriais privados, em nível técnico de responsabilidade;
- Administrar finanças e automação de processos;
- Utilizar técnicas de processamento mecânico de madeira;
- Criar gestão para produção de celulose e papel, indústria de móveis, energia de biomassa, indústria química de tratamento da madeira e
- Atuar no setor público, em institutos de pesquisa e universidades.

As principais matérias vistas ao longo do curso são física, química, mecânica, estatística, anatomia da madeira, termodinâmica, eletrotécnica e energia de biomassa.

Instituições de ensino

Região Sudeste
Espírito Santo: UFESSão Paulo: Unesp

Região Sul
Paraná: UFPR; UNIUVRio Grande do Sul: UFPelSanta Catarina: Uniplac

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Esporte


Capacitação para o exercício de atividades inerentes a competições esportivas
O curso de graduação de Esporte tem como meta formar profissionais que atuam com o treinamento e a iniciação esportiva com equipe de alto nível, o que envolve preparação física, gerenciamento esportivo e organização de eventos na área de esportes.

É comum, entre aqueles que não conhecem a carreira, confundi-la com Educação Física, mas o graduando de Esportes tem uma percepção de tudo que se integra à prática esportiva. A visão holística não exclui ao profissional o conhecimento das técnicas e regras das diversas modalidades esportivas.

O mercado de trabalho está em franca evolução. Isso se deve, em parte, ao fato de o Brasil ter sido escalado para ser sede de importantes competições esportivas internacionais, como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, impulsionado pelo pioneirismo dos Jogos Pan-Americanos em 2007, o que estimula a promoção do esporte.

Outro fator determinante para a ascensão do profissional de Esportes é o fortalecimento das equipes esportivas com a nova legislação e a ampliação do marketing esportivo, elemento positivo para que a organização de eventos seja um bom nicho de investimento.

As melhores ofertas de trabalho estão concentradas no Sul e Sudeste, onde há maior número de atletas, mas há demanda em todo o país. O profissional pode gerenciar times e equipes esportivas, definir políticas para o esporte em órgãos públicos, buscar patrocínio para equipes ou esportistas, organizar e promover torneios esportivos, reforçar a imagem de clubes e equipes perante o público, atuar como técnico ou preparador físico de atletas.

O curso de Esportes tem duração de quatro anos. A remuneração do profissional formado depende de fatores como carga horária, região e área de atuação. Para um recém-formado o mercado oferece, em média, R$ 1.500.

Desde o início do curso o estudante tem aulas de Psicologia do Esporte e Sociologia do Esporte. Após essa introdução é que são ministradas as matérias aplicadas, ou seja, as modalidades propriamente ditas, como basquetebol, voleibol, futebol núcleo. O núcleo básico contempla matérias como Anatomia, Fisiologia, Bioquímica e Biomecânica.

Instituições de ensino
Região SudesteSão Paulo: USP; Unicamp; Anhembi Morumbi; USM
Região SulParaná: UEL.Rio Grande do Sul: Unisinos.

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Formação de produtores e músicos de rock


A faculdade sonhada pelos apreciadores da música, especialmente do rock
A função do músico na sociedade e as opções de inserção no mercado de trabalho mudaram bastante, e para melhor. O músico pode e deve ser visto como um profissional completo, um misto da imagem, já conhecida, de instrumentalista, compositor e arranjador, somada às habilidades até então ignoradas pelo universo acadêmico, como operador de softwares de áudio, produtor de discos e crítico cultural.

A intenção do curso sequencial, com duração de dois anos e meio, é formar profissionais para a área da música, especializados no segmento do rock, que tenham capacidade de gerenciar a sua própria carreira, saibam discorrer sobre a história do rock com apurado senso estético, se relacionem fluentemente com os meios de comunicação e utilizem adequadamente as ferramentas tecnológicas e a Internet. Enfim, que sejam capazes de incutir nas pessoas um novo entendimento sobre as atribuições do músico hoje em dia.

As aulas contam com lições práticas que se utilizam de instrumentos básicos do pop rock, como, guitarra, baixo e bateria. O curso possui parcerias com estúdios de gravação, lojas de instrumentos musicais, gravadoras e livrarias. Além de conhecer mais sobre a história do gênero musical, o curso é sobre música, mas não trata apenas da mesma, pois os alunos têm noções de cinema, literatura, produção textual, marketing e publicidade. O graduando também conhece a legislação referente à carreira musical, podendo assim, contribuir para o papel do músico na sociedade.

Pablo Kossa, jornalista, escritor e componente da banda goiana de folk-rock Chapéu, Cerveja e Frustações, acredita que o interessante na graduação é em virtude de ela ser inovadora. “O curso oferece uma perspectiva de orientação, não quer dizer que o aluno será produtor ou músico de rock, mas conhecimento nunca é demais”, diz Kossa.

O músico não arrisca um palpite sobre a colocação dos novos profissionais no mercado de trabalho. A renda inicial para o egresso é indefinida, dando margem àquelas velhas piadas: “Você é músico, mas trabalha com o quê?”. É por essas e outras que Pablo espera que o movimento musical acadêmico transcenda o estado do Rio Grande do Sul. “Lá, o mercado de rock reconhece as bandas, elas fazem turnê pelo estado, vendem CDs no interior e suas músicas tocam nas rádios”, explica.

Instituição de ensino

Rio Grande do Sul: Unisinos

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Gerontologia


Gerontologia é a promoção da qualidade de vida no envelhecer
Antes de conhecer as atividades deste profissional do futuro é preciso entender a diferença entre Gerontologia e Geriatria. Gerontologia é a ciência que estuda o processo de envelhecimento do ser humano e as formas de promover uma melhor qualidade de vida. Geriatria é a área médica que estuda e trata das doenças típicas das pessoas idosas.

As pessoas com mais de 60 anos de idade atualmente constituem 10% da população brasileira, com tendência a aumentar gradativamente, pois a expectativa de vida desta parte da sociedade vem melhorando todos os anos. O objetivo desse curso é formar profissionais que possam ajudar a melhorar a qualidade de vida dos idosos nos aspectos emocional, físico e social.

Os gerontólogos podem criar e implementar projetos que promovam o bem-estar da população idosa, trabalhando em órgãos públicos na área de assistência social. Este profissional está apto a assistir pessoas de 3ª idade, atuando contra o preconceito e estimulando-as a desenvolver atividades que lhes causem prazer e inserção social.

Grupos específicos como moradores de rua, idosos abandonados pelas famílias, imigrantes e portadores de necessidades especiais podem ser o foco do trabalho do gerontólogo. Hospitais, clínicas especializadas, ambulatórios, centros de saúde e convivência, organizações não-governamentais e casas de família são alguns dos locais onde sua assistência é mais requisitada.

Esse profissional também pode lecionar em cursos específicos de tratamento e cuidado de idosos. As regiões Sul e Sudeste são as que concentram a maior população de pessoas com mais de 60 anos de idade.

O curso de Gerontologia ainda é muito novo e forma sua primeira turma ainda no final de 2008 pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente a expectativa de vida do brasileiro é de 72 anos, segundo o IBGE. Este é um fato que vai abrir ainda mais as portas para este mercado de trabalho. A previsão de salário inicial é de R$ 1.500.

Na faculdade, os estudantes verão matérias como psicologia, epidemiologia, bioestatística, biologia do envelhecimento, alimentação e nutrição, ciclo da vida, sociedade, meio ambiente e cidadania, aspectos sócio-culturais do envelhecimento, processos patológicos no envelhecimento, odontogerontologia e lazer ao envelhecer.

Instituições de ensino
São Paulo: USP; UFSCar; FAI; Ceuclar e Unisanta (curso tecnológico).Amazonas: CIESA (sequencial)
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Gestão de Negócios em Surf


Fábrica de pranchas e escola de surf: Dois ramos de atuação lucrativos
A palavra surf é uma abreviação do verbete inglês “surface”, que quer dizer superfície. Desde que os primeiros surfistas, os habitantes da ilha de Uros, no Peru, que há 450 anos desafiavam o oceano Pacífico em balsas de palha (as primeiras pranchas), deslizando na superfície do mar, o esporte sofreu diversas adaptações, principalmente culturais.

De simples lazer passou a esporte, virou mania nos Estados Unidos da América nos anos 50 e ganhou adeptos em todo o mundo. Hoje, o mercado do surf, com seus campeonatos e produtos (pranchas, equipamentos e a própria imagem dos campeões) movimenta cerca de R$ 2,5 bilhões anualmente e cresce 10% ao ano desde 2000, só no Brasil.

Foi para movimentar tanta grana e diversificar os negócios deste esporte, que já está virando um empreendimento, que surgiu a procura por um profissional específico. Alguém que goste do esporte e ao mesmo tempo tenha noções de administração, economia, comunicação e marketing: este é o tecnólogo em Gestão de Negócios em Surf.

Diploma

O curso de Tecnologia em Gestão de Negócios em Surf atualmente é oferecido como graduação tecnológica de curta duração (apenas dois anos), pela Universidade Politécnica da Estácio de Sá (UNESA-RJ) e pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali – SC). Pra se ter uma idéia de quão novo é o curso, nas duas instituições as primeiras turmas tiveram início em 2007.

A 1ª referencia da Estácio foi um curso de bacharelado ministrado na Austrália chamado Surf Science and Technology (algo como “Ciência e Tecnologia do Surf”) na Edith Cowan University. O coordenador do curso na UNESA, o amante do surf André Alcântara Martins, 32 anos, conta que “Quando iniciei minha participação no projeto [de implantação do curso na Estácio], era essa nossa referência. Meu papel inicial foi ajudar a adaptá-lo à realidade nacional, especialmente à do Rio do Janeiro que é bem diferente da Austrália.”

André havia conhecido pessoalmente o curso na Austrália, que acontece em uma pequena cidade chamada Bunbury, ao sul de Peth, no oeste do país. Lá ele pôde ver com os próprios olhos como os gringos transformaram a paixão pelo surf em profissão, com diploma e tudo.

O curso

O coordenador indica o curso para “aqueles que gostariam de trabalhar em um mercado em expansão, que embora ainda lide com muito amadorismo, está se profissionalizando a cada dia”. Além disso, o curso é perfeito para quem quer viver profissionalmente do surfe e empreender seu próprio negócio na área. “É um curso muito interessante também, para quem já trabalha com surf, mas precisa se capacitar mais e melhorar seus rendimentos”, completa André.

Segundo André Martins, dentro da área de atuação do tecnólogo em Gestão de Negócios em Surf existem várias possibilidades, mas, as mais procuradas são: Fábricas de prancha, Organização de campeonatos e eventos e Gestão de lojas e marcas. Confira outras possibilidades de mercado deste profissional:
• Empresas de surfwear (roupas de surf)
• Empresas de material esportivo
• Academias e clubes
• Assessoria de Imprensa de desportistas do surf
• Mídias ligadas ao surf

Este tecnólogo também pode trabalhar como gestor de programas de esporte e lazer ou em empresas ou entidades de administração do esporte. Onde ele irá aplicar o que aprendeu em sala de aula depende do que mais gosta e de sua competência profissional.

Falando em sala de aula, o curso da Estácio envolve aulas práticas, teóricas e visitas técnicas. Ele é dividido em quatro módulos: Escolas e Serviços, Surfshop e Marcas, Produção de Pranchas e Equipamentos e Organização de Eventos. Ao final de cada módulo, o aluno ganha um certificado intermediário. Os quatro são: Gerente de Surfshop, Assistente de produção de pranchas, Gerente de Escolas e serviços em surf e Organizador de Eventos em Surf.

Veja algumas disciplinas que são destaques da grade curricular do curso de Tecnologia em Gestão de Negócios em Surf:
• Empreendedorismo
• Moda, arte e cultura no surf
• Origens, história e evolução do surf
• Turismo no surf
• Marketing esportivo
• Ecologia e educação ambiental
• Produção de pranchas e equipamentos
• Comunicação esportiva
• História do surf no Brasil

O coordenador André Martins conta que a Estácio tem parcerias com empresas que estão ajudando os alunos do curso a conseguirem estágios e empregos, mas que ainda é insuficiente. “Nosso objetivo é ter 100% de aproveitamento dos egressos por estas empresas. Embora muitos alunos tenham seus próprios negócios na área”, diz o otimista André, bacharel em Esporte pela Universidade de São Paulo (USP).

Instituições de ensino
Rio de Janeiro: EstácioSanta Catarina: Univali

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Lixólogo


O gestor de resíduos dará soluções sustentáveis aos detritos
A nova palavra denomina um profissional que será muito procurado dentro de dez anos. O lixólogo ou gestor de fluxos é uma carreira que aparecerá em razão da quantidade crescente de lixo produzida no mundo e da iminente necessidade de dar um destino sustentável a esses materiais. A previsão é de um estudo realizado pelo Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (Iet), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O ranking com 81 profissões com chance de alta empregabilidade no futuro, coordenado pelo professor de arquitetura Carlos Antônio Leite Brandão, aponta o lixólogo como o futuro especialista em criar soluções para o gerenciamento de todos os tipos de detritos (sólidos, líquidos ou gasosos), desde aqueles gerados em casa aos produzidos em hospitais e indústrias.

O gestor de resíduos dará uma nova funcionalidade ao lixo, focando na produção de fontes energéticas alternativas, convertendo o lixo, antes incinerado, em gás e energias limpas.

É motivo de preocupação o aumento da quantidade de lixo produzido e o seu destino. Até o surgimento das primeiras indústrias na Europa, no século XVIII, o lixo era gerado em pequena escala. De lá para cá, o volume e a diversidade de resíduos originados e a escassez de áreas para acondicioná-los implicaram na poluição do solo, das águas e pioraram as condições de saúde das pessoas.

Até mesmo para fora do planeta o homem já mandou lixo. Qual será, por exemplo, o destino dos satélites obsoletos que cairão do espaço? Estas serão questões com as quais o lixólogo se preocupará.

Para quem se interessou pela carreira, a orientação é que procure cursos de formação básica que dê orientação teórica sólida que possa ser aplicada em diversas áreas. Desse modo, independente de como o mercado se comporte, será possível responder às mudanças e acompanhar o lixo desde a emissão até a solução para a eliminação de resíduos nos mais diversos segmentos.
Atualmente apenas a Universidade Bandeirante (Uniban), em São Paulo, oferece o curso, com o nome de Tratamento de Resíduos. Futuramente a profissão pode ter também o nome de Gestor de Resíduos.

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Manutenção de Aeronaves


Este profissional está apto a cuidar de qualquer aeronave
O curso superior de Manutenção de Aeronaves tem caráter tecnológico, ou seja, forma o seu profissional em um tempo menor, ou seja, de 2 a 3 anos. O curso tem orientação mais técnica e é menor porque é um aprofundamento de uma disciplina da faculdade de Engenharia Aeronáutica e Ciências Aeronáuticas.

Sua importância no cenário nacional é formar profissionais capacitados para atender a crescente ampliação da frota de aviões e de companhias aéreas. O objetivo da faculdade é formar profissionais que desenvolvam habilidades para atuar na prevenção e correção de problemas de aeronaves, cuidando da manutenção, da aeronavegabilidade e da disponibilidade dos aviões brasileiros.

Depois de formado o técnico em manutenção de aeronaves poderá:

- Identificar e resolver problemas técnicos e operacionais;
- Analisar sistemas, produtos e processos aeronáuticos;
- Avaliar criticamente a operação e a manutenção em vários tipos de motores de aviação, sistema de hélices e rotores, grupos moto-propulsores, sistemas de pressurização, célula de aeronaves, dentre outros;
- Avaliar o impacto das atividades aeronáuticas no contexto social e ambiental;
- Avaliar a viabilidade econômica da implantação de novas técnicas de manutenção e de uso de novos equipamentos e
- Trabalhar em aeroportos, empresas de manutenção aeronáutica ou companhias aéreas.

Na academia o aluno terá uma fundamentação teórica para planejar serviços, administrar e gerenciar recursos, promover mudanças tecnológicas e aprimorar condições de segurança, saúde e meio ambiente. As principais disciplinas são física, matemática, mecânica, eletrônica, aerodinâmica, química e empreendedorismo.

Instituições

Região Sudeste
São Paulo: Unicep e IFSP, em São Carlos, UniSant'anna, em São Paulo, FATEC-SJCAMPOS, em São José dos Campos.Minas Gerais: FUMEC, em Belo Horizonte.

Região Sul
Paraná: UTP, em Curitiba.

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Midialogia


O midiálogo opera todos os instrumentos audiovisuais
O curso de midialogia é uma das habilitações em comunicação social e nasceu para aprofundar conhecimentos em uma área que é estudada superficialmente nas graduações de Rádio e TV, Jornalismo e Publicidade e Propaganda. O curso, que foi criado em 2004, já tem a terceira posição no ranking dos mais concorridos da Unicamp: 39 por vaga.

A mídia tem dois significados: pode ser conteúdo ou veículo de comunicação. O midiálogo aplica os dois conceitos usando a linguagem como método de transmissão de informação, levando em consideração os processos de significado e significação, estudados em semiologia.

O profissional desta área é capaz de interligar os diferentes tipos de mídia (áudio, vídeo, fotografia...) e produzir um material que considere a sociedade em que está inserido, seus códigos, linguagens, histórias, teorias e condições técnicas. O mercado necessita desta carreira porque está em fase de crescimento, principalmente o cinema nacional, além das novas emissoras de rádio e tv. O trabalho produzido pelo profissional de midialogia é de alta qualidade e particularidade, podendo atuar em diversos segmentos de produtos audiovisuais como:

- Vídeo;
- Cinema;
- Rádio;
- Fotografia;
- Multimídia;
- Web;
- Computação gráfica;
- Hipermídias e
- Produção, recepção e crítica destes produtos,
Além de poder entrar na área de docência ou pesquisa.

As principais matérias do currículo são teorias da comunicação, teoria do cinema, mídia e ciências humanas, educação e mídia, antropologia da imagem, teorias do signo, tecnologias da informação, fotografia e movimento, edição de produtos audiovisuais, computação gráfica e multimídia.

O curso, hoje, é ministrado pela Universidade de São Paulo (
USP) e
Universidade Estadual de Campinas (
Unicamp).

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Produção de Música Eletrônica


Além de estilo, a música eletrônica é agora uma profissão
Totalmente absorvida pelos vários públicos e gostos, a música eletrônica é conhecida pela utilização de diversos equipamentos e instrumentos para sua modificação, o que a diferencia dos demais estilos. Apesar do seu aspecto contemporâneo, o estilo começou a ganhar os atuais moldes no início do século passado, com a popularização dos primeiros aparelhos de captação de som, como o fonógrafo.

Diante do grande aparato tecnológico disponível atualmente, os amantes da música eletrônica ganharam novos espaços de atuação e, com criatividade e talento, podem se dar bem na profissão de DJ. Uma graduação tecnológica, ainda recente no mercado, pode ser um diferencial a mais para quem vê no estilo uma profissão.

O curso de Produção de Música Eletrônica já existe em outros países, como na Espanha, onde é oferecido pela Universidade Laureate. A idéia de criar uma graduação específica para a área chegou ao Brasil quando a Universidade Anhembi Morumbi se filiou à rede internacional daquela instituição. O curso foi então implantado em 2006.

De acordo com o coordenador do curso, Leonardo Vergueiro, a universidade percebeu que existia um espaço para a criação da nova área de ensino, já que nosso país é amplamente rico em gêneros musicais. “Ser DJ e produtor de música eletrônica é o sonho de muitas pessoas e ainda não havia uma graduação que possibilitasse a formação completa desse tipo de profissionais”, ressalta o coordenador.

Por se tratar de um país apaixonado por música, o mercado de trabalho é amplo e em ascensão. Além da possibilidade de apresentar como DJ e produtor de música eletrônica para pista de dança em eventos, raves, casas noturnas, entre outros, o profissional pode abrir empresa própria e produzir arranjos, realizar gravações, mixagens e masterizações para músicos e cantores, sonorizar e criar trilhas para filmes, desfiles de moda, websites, etc.

E não é só isso. “O profissional pode trabalhar em emissoras de TV e rádio, produtoras de eventos, produtoras e estúdios de áudio que prestam serviços para os mercados publicitário e cinematográfico”, revela Leonardo. Outro meio que precisa de DJs e produtores são as empresas que fabricam softwares e equipamentos para esses profissionais.

Curso

Com duração de dois anos, o curso prepara o futuro DJ para lidar com as diversas possibilidades de mercado por meio de disciplinas teóricas e práticas. História da Música Eletrônica, Percepção Musical, Linguagem da Música Eletrônica e Teoria de Áudio e Acústica são alguns focos que levam o aluno a trilhar seu caminho na área.

Nos últimos dois períodos de graduação o estudante terá contato maior com a prática, pois estudará Técnicas de Sonorização de Imagens, Masterização e Remixagem. Todas essas matérias são aplicadas por professores que atuam profissionalmente como DJs, produtores de música eletrônica, produtores musicais, historiadores e pesquisadores, músicos compositores.

Instituição de ensino

São Paulo: Anhembi Morumbi

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Quiropraxia


A massagem é uma das técnicas desenvolvidas no curso
Nos dias de hoje, toda técnica que ofereça um tratamento alternativo aos medicamentos ou intervenções cirúrgicas é bem vista por não ser invasiva. O curso de Quiropraxia ensina a utilizar as técnicas de terapia manual, exercícios e orientação de postura, procurando diminuir a dor e a tensão provocadas por lesões ou pelo desgaste no dia-a-dia. A profissão é a 3ª carreira mais procurada na área de saúde nos Estados Unidos e Canadá. No Brasil, o campo ainda está em crescimento, mas já tem um bom número de vagas, devido à demanda e à falta de profissionais capacitados para exercer essa prática que tem eficácia comprovada cientificamente.

Apesar de novo em nosso país, a Quiropraxia já existe desde 1895 nos Estados Unidos, hoje conta com 50.000 dos 70.000 profissionais da área. No Brasil o curso só foi criado em 1998 e, desde então, é representado pela Associação Brasileira de Quiropraxia, reconhecida pela Federação Mundial de Quiropraxia.

O quiropraxista pode:

- Orientar, prevenir e tratar as disfunções do sistema neuro-músculo-esquelético, dando ênfase na coluna vertebral;
- Cuidar da saúde e do bem-estar dos indivíduos;
- Realizar exames clínicos;
- Atuar em consultórios e clínicas médicas;
- Trabalhar conjuntamente com demais profissionais da área da saúde e
- Tratar doenças sem o uso de medicamentos ou cirurgias.

As principais disciplinas cursadas na faculdade são as relacionadas à morfologia humana, à biomecânica do movimento e à saúde coletiva, além de matérias práticas e estágio. O curso de quiropraxia é feito em 5 anos e apenas duas universidades no País estão aptas a ministrá-lo: O Centro Universitário Feevale, em Novo Hamburgo, RS e a Universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo, SP, onde a mensalidade tem o valor de R$ 1172.

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