Sítios paleontológicos resgatam a pré-história de Alagoas
O Projeto Fósseis de Alagoas é uma iniciativa vinculada ao Setor de Paleontologia do Museu de História Natural da Universidade Federal de Alagoas (MHN/UFAL), sob a coordenação do professor Jorge Luiz Lopes da Silva, que tem ampliado os conhecimentos sobre a pré-história alagoana. Desde 2010, atua nas áreas de pesquisa, ensino e extensão.
Em parceria com o Setor de Geologia, vem registrando várias descobertas nos sítios paleontológicos do Estado. Atualmente, a equipe de Paleontologia desenvolve o projeto “Levantamento, Resgate, Diagnóstico Paleontológico e Salvaguarda do Patrimônio Fossilífero nos Municípios de Olho D’água do Casado, Piranhas, Poço das Trincheiras e Maravilha – Semi-Árido do Estado de Alagoas”, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
DESCOBERTAS
As últimas ocorrências foram registradas em Inhapí, graças a colaboração de Roberto Oscar, agente de saúde do município, que informou à equipe sobre “ossos estranhos de animais pré-históricos” numa propriedade rural. O fato foi registrado em matéria televisiva, no dia 6 de julho (assista em: http://tudonahora.ne10.uol.com.br/video/jornal-da-pajucara-noite/2012/07/06/alagoas-vai-ganhar-mais-um-museu-que-vai-contar-como-era-a-vida-na-pre-historia-por-aqui).
O setor tem um importante papel no conhecimento da ciência em Alagoas. Além da participação em eventos acadêmicos, leva apresentações sobre o assunto para várias escolas, públicas e privadas, na capital e no interior. Através das pesquisas de campo, amplia o acervo paleontológico do MHN/UFAL. “O acervo no presente consta de um significativo número de espécimes completos de ossos fossilizados de megamamíferos pleistocênicos do Estado de Alagoas. Dentre estes: dentes isolados, úmeros, tíbias e fíbulas, fêmures, escápulas, crânios, pélvis, vértebras, costelas, rádio e ulna, ossos da mão e do pé de vários animais da megafauna*”, afirma o Prof. Jorge Luiz.
FORMAÇÃO
Junto à divulgação, o projeto dedica-se à Educação Patrimonial, que visa orientar a população sobre a importância dos fósseis e como proceder no caso de um achado (possivelmente) paleontológico. Em dezembro do ano passado, as então estagiárias dos Setores de Paleontologia e Geologia, Dianne Almeida da Silva e Keyla Juliana Santos Bertolino Café, defenderam uma monografia sobre o assunto (leia mais em: http://mhnufal.blogspot.com.br/2012/01/tcc-defende-importancia-dos-fosseis-do.html)
A estudante do 6° período de Biologia, Elaine Pollyanna Alves da Silva, fala de como é surpreendente trabalhar na pesquisa com fósseis. ”No caso do sítio paleontológico de Itatiaia, nunca imaginei que, no fundo da lagoa, pudéssemos encontrar ossos de animais da megafauna* em tão bom estado de conservação. Foi uma surpresa tanto para nós quanto para os moradores locais”, diz Pollyanna, que desenvolve um trabalho de conclusão de curso sobre os achados do local.
No próximo mês de outubro será o lançamento do livro “Patrimônio Arqueológico e Paleontológico – Alagoas”, produzido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A obra contém um capítulo sobre a paleontologia no semiárido alagoano, escrito pelo Prof. Jorge Luiz Lopes da Silva.
Foto da equipe de paleontólogos
Em parceria com o Setor de Geologia, vem registrando várias descobertas nos sítios paleontológicos do Estado. Atualmente, a equipe de Paleontologia desenvolve o projeto “Levantamento, Resgate, Diagnóstico Paleontológico e Salvaguarda do Patrimônio Fossilífero nos Municípios de Olho D’água do Casado, Piranhas, Poço das Trincheiras e Maravilha – Semi-Árido do Estado de Alagoas”, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
DESCOBERTAS
As últimas ocorrências foram registradas em Inhapí, graças a colaboração de Roberto Oscar, agente de saúde do município, que informou à equipe sobre “ossos estranhos de animais pré-históricos” numa propriedade rural. O fato foi registrado em matéria televisiva, no dia 6 de julho (assista em: http://tudonahora.ne10.uol.com.br/video/jornal-da-pajucara-noite/2012/07/06/alagoas-vai-ganhar-mais-um-museu-que-vai-contar-como-era-a-vida-na-pre-historia-por-aqui).
O setor tem um importante papel no conhecimento da ciência em Alagoas. Além da participação em eventos acadêmicos, leva apresentações sobre o assunto para várias escolas, públicas e privadas, na capital e no interior. Através das pesquisas de campo, amplia o acervo paleontológico do MHN/UFAL. “O acervo no presente consta de um significativo número de espécimes completos de ossos fossilizados de megamamíferos pleistocênicos do Estado de Alagoas. Dentre estes: dentes isolados, úmeros, tíbias e fíbulas, fêmures, escápulas, crânios, pélvis, vértebras, costelas, rádio e ulna, ossos da mão e do pé de vários animais da megafauna*”, afirma o Prof. Jorge Luiz.
FORMAÇÃO
Junto à divulgação, o projeto dedica-se à Educação Patrimonial, que visa orientar a população sobre a importância dos fósseis e como proceder no caso de um achado (possivelmente) paleontológico. Em dezembro do ano passado, as então estagiárias dos Setores de Paleontologia e Geologia, Dianne Almeida da Silva e Keyla Juliana Santos Bertolino Café, defenderam uma monografia sobre o assunto (leia mais em: http://mhnufal.blogspot.com.br/2012/01/tcc-defende-importancia-dos-fosseis-do.html)
A estudante do 6° período de Biologia, Elaine Pollyanna Alves da Silva, fala de como é surpreendente trabalhar na pesquisa com fósseis. ”No caso do sítio paleontológico de Itatiaia, nunca imaginei que, no fundo da lagoa, pudéssemos encontrar ossos de animais da megafauna* em tão bom estado de conservação. Foi uma surpresa tanto para nós quanto para os moradores locais”, diz Pollyanna, que desenvolve um trabalho de conclusão de curso sobre os achados do local.
No próximo mês de outubro será o lançamento do livro “Patrimônio Arqueológico e Paleontológico – Alagoas”, produzido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A obra contém um capítulo sobre a paleontologia no semiárido alagoano, escrito pelo Prof. Jorge Luiz Lopes da Silva.
*Megafauna: animais com massa corpórea acima de 1 tonelada, extintos ou não.
Autor: Pedro Barros (estudante de Jornalismo/estagiário do Museu de Historia Natural/MHN/UFAL)Foto da equipe de paleontólogos
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